National Technology Transfer Initiative in Portugal, da Agência Espacial Europeia, em colaboração com a FCT Space Office e o Instituto Pedro Nunes

O Steering Committee da National Technology Transfer Initiative é um órgão de governação de natureza consultiva com funções de acompanhamento e avaliação de alto nível. Ricardo Luz está presente no Steering Committee em representação do Invicta Angels.

O programa de transferência de tecnologia espacial em Portugal, lançado pela Agência Espacial Europeia em colaboração com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT Space Office) e o Instituto Pedro Nunes, visa reforçar a competitividade da indústria espacial portuguesa, apoiando e facilitando a transferência de tecnologia espacial já disponível para sectores não espaciais. Para cumprir os seus objectivos, prevê um concurso para financiamento de Provas de Conceito e Demonstrações, i.e., planos de negócio acompanhados por estudos de viabilidade técnica para aplicação de uma tecnologia espacial a um sector não espacial, e protótipos de teste de tecnologia aplicada a um sector não espacial. Este concurso, e o financiamento da ESA a que terão acesso os projectos vencedores, será fundamentalmente dirigido a empresas portuguesas que trabalham e desenvolvem tecnologias na área espacial, mas também a universidades e seus laboratórios de investigação. A iniciativa, com inicio em Setembro de 2012, irá terminar em Fevereiro de 2014.

Portugal é membro da Agência Espacial Europeia desde Novembro de 2000, uma oportunidade de relevo para a competitividade e dinamismo do sector espacial português que, embora ainda pequeno, tem potencial de crescimento e acrescenta valor. Até 2009, menciona o “Survey of the Economic Impact of Portugal’s Participation in ESA from 2000 to 2009” (da Clama Consulting), perto de 60 empresas (por exemplo, Amorim Cork Composites, Critical Software ou ISQ) e cerca de 20 universidades portuguesas desenvolveram projectos com a ESA, num total de contratos que ultrapassam os 90 milhões de euros. A Clama acrescenta ainda que o investimento português nos programas da ESA tem um factor de spin-off de 2, ou seja, que por cada milhão de euros investido nestes programas se gera um benefício adicional de outro milhão de euros para o sector espacial português.

Para informações adicionais, consultar: www.ptti.ipn.pt ou www.esa.int/SPECIALS/TTP2/